terça-feira, 27 de outubro de 2015

A better world

Compaixão pode ser considerada uma qualidade, algo que nos faz humanos...
Mas será que se preocupar com as pessoas, os animais, o mundo é sempre positivo?
Às vezes penso que é apenas um enorme peso a carregar: o da impotência para mudar tudo que está errado.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015



"Tu sabe que eu vo tá contigo né?
E sabe por que eu vo tá aqui hoje e amanhã também?
Porque eu te amo.
Mas tu tá dormindo e não vai lembrar que eu falo coisas legais..."

Eu lembro e sinto um calorzinho bom ao recordar esse momento...
É como se o que desejei por tanto tempo estivesse ocorrendo e não sinto que mereço...
Carrego todas essas coisas ruins, culpas, frustrações pelas escolhas erradas, por estar como estou e não de um jeito melhor, como poderia se tivesse agido de outra forma antes, então nem sei se deveria ter algo tão bom assim...
Mas se tenho, se o universo me deu essa chance, não vou desperdiçá-la.
Por mais que agora eu não me sinta bem, não consiga me entregar e simplesmente desfrutar disso, sem pesares, eu quero poder mudar a mim, me permitir sim ser feliz.
E se eu falhei em muitas coisas, se não sou boa em nada específico, ao menos quero poder ser boa pra mim e pra ti, ser alguém que me faça bem e a pessoa que tu merece ter ao lado. 
Pois eu te amo mais que tudo... E quero te fazer bem como tu me faz.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Darkness and Lightness

É como se minha vida fosse dividida em duas partes:

Aquela da qual tu faz parte, trazendo luz pros meus dias
Tornando bons os nossos momentos, que me dão esperança de uma vida plena...

E a outra, em que fico apenas com meus pensamentos, anseios, temores... solidão
E esta é a parte em que o tempo parece ser um inimigo, pois avança sem que eu o aproveite ou demora a passar e me enlouquece!
Só não tenho como me esconder, sou obrigada a me encarar
E me encarando eu sinto necessidade de fazer coisas que me deixam mal
E tenho que lidar com isso depois, do jeito que for...

Queria poder fundir o eu e o nós,
Esperando que isso ajudasse a me tornar uma pessoa melhor,
Especialmente pra mim mesma...

sexta-feira, 17 de julho de 2015

"Afundei no travesseiro e encarei o teto, revendo como exatamente as coisas tinham dado errado entre mim e Jeb. Como eu tinha parado de ser a garota dele. Eu sabia qual era a resposta óbvia (ruim, eca, não queria entrar nessa), mas não conseguia parar de analisar obsessivamente o que nos havia levado àquele ponto, pois mesmo antes da festa de Charlie, as coisas estavam menos do que ótimas entre nós. Não é que ele não me amava, porque eu sabia que ele amava. Quanto a mim, eu o amava tanto que doía.

O que nos separou, eu acho, foi o modo como demonstrávamos nosso amor. Ou, no caso de Jeb, o modo como ele não demonstrava - ao menos era assim que parecia para mim. De acordo com Tegan, que assistia muito ao programa do Dr. Phil, Jeb e eu falávamos línguas diferentes no amor.

Eu queria que Jeb fosse doce e romântico e carinhoso como havia sido na Starbucks quando me beijou pela primeira vez na véspera de Natal do ano anterior. Acabei conseguindo um emprego naquela mesma Starbucks no mês seguinte e lembro-me de pensar 'Que fofo, poderemos reviver nosso beijo de novo e de novo e de novo'.
Mas não vivemos, nem uma vez. Mesmo que ele passasse por lá o tempo todo e mesmo que eu sempre anunciasse com linguagem corporal que queria que ele me beijasse, o máximo que Jeb fazia era esticar o braço pelo balcão e puxar os laços do meu avental verde.
- Ei, garota do café - dizia ele. Era fofo, mas não... o suficiente.

Isso era só uma coisa. Havia outras também, como eu querer que ele ligasse para dizer boa noite todas as noites, e como ele se sentia mal com isso porque o apartamento dele era muito pequeno.
- Não quero que minha mãe me ouça todo meloso - explicava ele.

Ou como outros garotos não viam problema algum em segurar as mãos das namoradas pelos corredores do colégio, mas, sempre que eu pegava a mão de Jeb, ele dava um apertão rápido na minha e depois a soltava.
- Você não gosta de me tocar? - perguntei.
- Claro que gosto - respondeu ele. Os olhos de Jeb exibiam o aspecto que eu acho que estava tentando incitar, e, quando falou, a voz dele era seca. - Você sabe que gosto, Addie. Eu amo ficar com você. Mas só quero que nós estejamos sozinhos de verdade quando ficarmos sozinhos.

Por um bom tempo, mesmo que eu reparasse nessas coisas todas, na maioria das vezes eu ficava quieta. Não queria ser a namorada bebê chorona.
Mas, por volta do nosso aniversário de seis meses (dei a Jeb uma playlist com as músicas mais românticas do mundo; ele não me deu nada), algo ficou azedo dentro de mim. Foi uma droga, porque eu estava com um garoto que eu amava e queria que as coisas fossem perfeitas entre nós, mas não conseguia fazer tudo sozinha. E, se isso me tornava uma namorada bebê chorona, dane-se."

Lauren Myracle, Deixe a neve cair

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Alone

E depois de tudo o que fica é o vazio.
Aquele buraco que parece que nunca irá cicatrizar...

O ruim não é ficar sozinha,
Mas ficar sozinha depois de ter estado com você.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

"A ideia de que algumas vidas importam menos é a raiz de tudo o que está errado com o mundo." Paul Farmer

terça-feira, 26 de maio de 2015

O que eu queria:
Que tu chegasse de repente,
Me abrassasse, dissesse que me ama
E que quer ficar comigo, sem dúvidas.

A realidade?
Apenas incerteza, apreensão, expectativa... 
Medo de perder, mais do que tudo, o que sinto
Que alimenta a alma e me faz ter fé.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

The secret

A vida é feita de tantas opções que muitas vezes não conseguimos saber o que queremos efetivamente pra nós mesmos.
A insatisfação é algo constante, já que a realidade dificilmente atende fidedignamente às nossas expectativas e acaba nos frustando em certos momentos.
Nesse cenário, fica difícil ter certeza de nossas vontades e escolhas.
Optamos por algo ou alguém... E aí pensamos como seria se estivéssemos em outro lugar, com outra pessoa...

É fácil olhar pros lados, se imaginar em situações diversas.
Difícil é se focar no presente, valorizar o que é concreto.
E essa dificuldade é que nos faz pessoas frustradas, insatisfeitas...
Pois só conseguimos dar valor ao que não temos ou já perdemos.

No começo é tudo ótimo, seja com amor, emprego, o que for.
Com o tempo, aparecem os problemas - ou melhor, a realidade: a pessoa como realmente é e não como imaginamos, o trabalho com seus aspectos positivos e negativos, como tudo.
A rotina aumenta a parte ruim e reduz o que é bom.
E assim, sempre parece mais simples pular fora, procurar outra coisa que nos faça bem, nos dê aquele ânimo inicial (a paixão...), do que tentar se adaptar e manter o que está lá.

Claro que ninguém é obrigado a permanecer a vida toda com a mesma pessoa ou no mesmo emprego.
Mas aí entra se perguntar o que realmente se quer.
E essa resposta pode ser difícil de alcançar...
Mas quando se tem certeza, tudo fica melhor.

Porque muitas vezes apenas nos contentamos com as coisas, permanecendo em determinada situação pois não apareceu nada melhor...
Só que quando encontramos A pessoa, O emprego e por aí vai,
Temos que nos considerar O/A sortud(o/a) e fazer valer isso.

Quando sabemos aquilo que queremos, desejamos permanecer ali, com aquele alguém ou naquele lugar, apesar dos percalços que surgirão.
E cabe a nós agir pra merecer a sorte de encontrar o que muitos procuram e poucos acham: a nossa verdade.

Assim, se é possível exister algum segredo pra tal felicidade, deve ter a ver com isso: valorizar o que temos, no momento em que acontece.