domingo, 25 de setembro de 2016

Pain, luck, guilt… happiness?



Viver dói, por um motivo ou outro.
Dói se estamos mal, dói se estamos bem e não somos egoístas.
Acredito que só quem não se importa ou não olha ao redor é realmente feliz.
E quem não carrega culpas.

Eu me culpo, pelo que fiz, pelo que não fiz, pelo que está errado e não posso mudar.
Por isso acho difícil atingir um nível elevado de felicidade.

Pior do que isso, percebo que a culpa me faz ser autodestrutiva,
impedir que me permita ser melhor, me sentir bem comigo.
Eu me boicoto de várias formas, como se não merecesse ser quem desejo.

É pesado carregar essa bagagem, pessoal e como membro da sociedade.
É difícil lidar com meus problemas, das pessoas que gosto, de quem nem conheço mas me importo por consciência e empatia.

É ruim quando as coisas dão errado, mas quando dão certo não parece tão melhor...
Se tenho sorte na vida, me sinto mal pelos que não têm.

Nesse cenário, acho que só a terapia salva!
Ou ao menos deve ajudar a lidar com essas questões,
para que viver se torne um pouco mais leve,
e quem sabe a paz de espírito seja possível de alguma forma…